segunda-feira, 27 de novembro de 2017

REDE MUNICIPAL E REDE ESTADUAL

No dia 5 de dezembro ocorrerá uma Greve Nacional em Defesa da Previdência e dos 
Direitos, convocada pelas Centrais Sindicais.
Os profissionais das escolas estaduais e do município do Rio já decidiram aderir e farão 

uma paralisação de 24 horas neste dia. Outras redes vão deliberar se vão parar.
A nova proposta de desmonte da Previdência Social apresentada pelo governo Temer 

do mesmo PMDB de Cabral, Pezão e Picciani poderá ser votada no dia 6 de dezembro e 
ela “consegue” ser mais perversa que a proposta anterior.
Ao contrário do que diz a propaganda do governo, a nova proposta não corta privilégios, 

como as altas aposentadorias dos parlamentares, e ataca apenas a classe trabalhadora 
que terá de trabalhar mais, ganhar menos e, se quiser receber o valor integral da 
aposentadoria, terá que contribuir durante 40 anos, sem ficar nenhum período 
desempregado.
O desmonte da Previdência agrava ainda mais a situação dos trabalhadores que já foram 

duramente atacados com o desmonte da CLT feito por meio da dita reforma trabalhista. 
A reforma Trabalhista legalizou o bico e muitos trabalhadores perderam os direitos e, em 
muitos casos, receberão menos do que um salário mínimo. Se já estava quase impossível 
contribuir para se aposentar, imagine com essa nova proposta de reforma da Previdência.
É por isso que a greve nacional deve contar com o apoio, mobilização e participação de 

todos os trabalhadores e trabalhadoras.
Todo brasileiro, independentemente da categoria, tem motivo de sobra para cruzar os 

braços e ir às ruas no dia 5 de dezembro, pois todos irão sofrer com o desmonte da 
previdência.
Os profissionais de educação em nosso estado têm todos os motivos para participar da 

greve. Pezão já aumentou a alíquota da Previdência de 11% para 14% e se a proposta 
passar no Congresso ele poderá implementar sem medo de o Supremo brecar. O mesmo 
farão os prefeitos comprometidos com esse ataque aos nossos direitos.
O prefeito Crivella, no Rio, apenas aguarda o resultado da votação em Brasília para 
implementar o mesmo projeto que ataca os nossos direitos aqui no município do Rio.
A comunidade escolar deve ficar atenta e mobilizada para lutar também contra essas 
reformas. Elas fazem parte de um projeto de desmonte do estado e dos direitos dos 
trabalhadores em geral, que visa a destruição dos serviços públicos fundamentais para 
a população, como a Escola Pública de qualidade e a Saúde que, a cada dia, sofrem 
cada vez mais com os cortes de verbas e a desvalorização dos seus profissionais.